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O papel dos Conselhos Profissionais e sua importância para a sociedade

Você já se perguntou por que existem órgãos como o CRA-ES, CRM ou CREA-ES? Todos eles são conselhos profissionais, autarquias criadas por lei, que têm a missão de fiscalizar e orientar o exercício de determinadas profissões. Seu papel vai muito além de emitir registros: eles asseguram que apenas profissionais qualificados, éticos e legalmente habilitados atuem em suas áreas, protegendo a sociedade de práticas irregulares e garantindo qualidade nos serviços prestados.

No caso do CRA-ES, a atuação está voltada aos profissionais da Administração, administradores, tecnólogos e empresas prestadoras de serviços na área. Assim como o CRM fiscaliza o exercício da Medicina, o CRA-ES zela pela boa prática da Administração, uma profissão que impacta diretamente a eficiência de empresas, órgãos públicos e instituições em todo o Estado.

O CRA-ES existe para garantir que a gestão  pública ou privada seja feita com responsabilidade, técnica e ética. Quando um hospital é bem administrado, quando uma empresa é eficiente ou quando um órgão público presta um serviço de qualidade, há um profissional da Administração atuando ali. Nossa missão é proteger a sociedade e fortalecer essa profissão que está em tudo”, explica o presidente do CRA-ES, Adm. Flávio Celso Santos Rosa.

Enquanto o CRM assegura que apenas médicos registrados possam exercer a Medicina, o CRA-ES faz o mesmo com a Administração. Isso significa que empresas e gestores que prestam serviços administrativos precisam estar regularmente registrados, garantindo que suas atividades estejam em conformidade com a lei e com os princípios da boa gestão.

Além da função fiscalizadora, os conselhos profissionais também têm um papel orientador e educativo. Promovem cursos, eventos, palestras e campanhas que ajudam a aprimorar o exercício da profissão e a aproximar a sociedade do valor da boa gestão. No CRA-ES, por exemplo, ações como o Programa de Relacionamento Institucional e Acadêmico e os ADM Talks Itinerantes aproximam estudantes, profissionais e gestores públicos, disseminando conhecimento sobre a importância da Administração profissionalizada.

Quando a sociedade entende o valor da Administração feita por quem tem formação e registro, todos ganham. O país avança quando a gestão é levada a sério, seja em uma empresa familiar, uma grande indústria ou na administração pública”, reforça Flávio Celso.

Em resumo, os conselhos profissionais não são sindicatos nem associações de classe. São autarquias públicas, ou seja, entidades de Estado com autonomia administrativa e financeira, criadas por lei federal para defender a sociedade por meio da fiscalização do exercício profissional.

Graças a eles, o cidadão pode confiar que está sendo atendido por profissionais habilitados, competentes e comprometidos com a ética um pilar essencial para o desenvolvimento de qualquer nação.

 


Jornalista Márcia Menezes | Assessora de Comunicação