O Sistema CFA/CRAs deu um passo importante para o fortalecimento da ética, da integridade e da transparência institucional. Foi aprovada nesta terça-feira (29) a reformulação do Código de Conduta e Decoro, juntamente com a criação do Regulamento do Processo de Conduta e Decoro.
Trata-se de um avanço significativo, que vai muito além da atualização normativa. É uma medida que visa mudar a cultura organizacional, promover um ambiente mais íntegro e atender aos ditames legais e sociais contemporâneos, como o respeito ao politicamente correto, à responsabilidade institucional e à educação para a ética.
A intenção não é punitivista. O novo código e seu regulamento têm caráter preventivo, didático e educativo, com foco em orientação e denúncia zero. O objetivo é promover uma cultura de integridade baseada em princípios claros e compartilhados por todos que fazem parte do Sistema CFA/CRAs, incluindo conselheiros federais e regionais, membros de órgãos colegiados, de comissões, de câmaras e de grupos de trabalho, representantes, empregados, terceirizados, colaboradores, estagiários, parceiros, prestadores de serviços e qualquer pessoa que atue em nome dessas instituições.
Essa reformulação fortalece a imagem do Sistema, valoriza a profissão de administrador e assegura o cumprimento de padrões éticos elevados. Além disso, estabelece procedimentos objetivos e transparentes para eventuais apurações, garantindo segurança jurídica, ampla defesa e o contraditório.
Com essa ação, o Sistema CFA/CRAs reafirma seu compromisso com uma gestão moderna, responsável e alinhada às melhores práticas de governança pública e profissional.
Segundo a coordenadora da Comissão Permanente de Conduta Institucional, Admª. Isabela Fornari Muller, os documentos surgem como mais um apoio às ações desenvolvidas no Conselho Federal e suas entidades regionais.
“Um grande avanço para o ano de 2025 foi a criação da Comissão Permanente de Conduta Institucional e, agora, isso foi consagrado com a modernização do Código de Conduta e Decoro, e a instituição do Documento Processual”, celebra a Administradora.
Isabela destaca que, além do suporte nas deliberações feitas nos Conselhos, os documentos servirão para a garantia da transparência, ética e de um ambiente íntegro, preocupado com o bem-estar coletivo. “Esse momento histórico demonstra para toda a sociedade a preocupação que existe no nosso Sistema CFA/CRAs em relação a esse tema, com as pessoas e no trabalho de condutas institucionais”, ela avalia.
O trabalho foi construído a várias mãos durante seis meses e teve como base uma investigação aprofundada em diagnósticos sobre o tema. Para o Presidente do CFA, Adm. Leonardo Macedo, essas alterações no regimento do Sistema são mais uma forma de manter os Conselhos sempre vigilantes sobre as próprias atuações.
“A nossa missão principal é fiscalizar todo o nosso Sistema CFA/CRAs, e com essas ações estamos resguardando as prerrogativas da nossa profissão, contribuindo para a inserção dos nossos profissionais no mercado de trabalho”, reforça.
O Presidente Leonardo reiterou ainda a necessidade de certificar a transparência de todos os atos tomados no sistema para dar visibilidade à seriedade da profissão da administração.
“Precisamos ter uma conduta ilibada, decoro nas nossas ações, e é isso que estamos afirmando para a sociedade com a concepção desses novos dois documentos”, completa.
Créditos: Assessoria CFA
