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Administrador recomenda alguns passos para amenizar efeitos da inflação

A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 5,77%, segundo dados do Banco Central. Janeiro deste ano teve desaceleração, mas com a alta do Índice de Preços ao Consumidor Final (IPCA), que ficou em 0,53%, o aperto nas contas segue, principalmente, na hora de fazer o supermercado.

Isso porque o maior impacto da inflação foi no setor de alimentos. A cenoura ficou 17,55% mais cara, já o preço da batata inglesa subiu 14,14%.

Coordenador do Grupo de Excelência em Administração Financeira do Conselho Regional de Administração de São Paulo, o Administrador André Massaro orienta alguns cortes e mudança de hábitos de consumo para amenizar os impactos da inflação.

“Tentar mudar produtos ou comprar produtos mais baratos e em menor quantidade. Também é possível reduzir o consumo de água, luz e diminuir o tempo no banho.”

 

Aplicações

Investir de forma adequada também é importante. Massaro recomenda títulos de renda fixa indexados a índices de inflação, como IPCA e IGPM, também os títulos de renda fixa pós-fixados, indexados à taxa de juros, porque tendem a oferecer proteção parcial contra a inflação e algumas ações na bolsa de valores, conforme o setor e a empresa.

“Raríssimos são os investimentos que ganham com a inflação. Um  investimento pode ganhar da inflação, ou seja, ter um retorno superior por características da própria inflação.”

Seja na renda fixa ou na variável, o investimento deve levar em consideração as perspectivas de inflação para os próximos meses. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional prevê a meta de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.



Com colaboração de Adriana Mesquita,

Patrícia Portales
Assessoria de Comunicação do CFA.