Muitas transformações têm marcado os últimos anos, no quesito tecnológico e também no social, em especial no mundo do trabalho. Um exemplo vem do deskilling, fenômeno que se refere à redução da necessidade de habilidades especializadas em determinadas funções, em razão de mudanças em setores como automação, digitalização ou reestruturação organizacional.
Na mesma onda disruptiva é possível encontrar também a metacognição, uma nova maneira de aprender, ao explorar novas formas de autoaprendizado e perceber qual técnica se aplica melhor a cada indivíduo. Essas tendências apontam novas formas como o colaborador deve se portar e de estar conectado ao que está acontecendo no mundo em múltiplos aspectos.
Já do ponto de vista da estrutura organizacional, um fator que tem causado preocupação tanto a empregados quanto em empregadores, conscientes quanto a medidas intempestivas, é a chamada fadiga da mudança. O fenômeno mostra a importância de planejamentos eficazes, bem como de metodologias de trabalho que contenham em si a maleabilidade de criar, ajustar ou modificar algo enquanto o carro (o projeto) ainda está em movimento.
Essas e outras matérias sobre as mudanças do atual cenário você encontra na RBA edição 164, que traz ainda como matéria de capa o tema “Cem anos em cinco”. Especialistas apontam que as mudanças dos últimos dez anos equivaleram, em termos de velocidade e quantidade, a cem anos de séculos anteriores — as consequências disso e como tem sido essa transformação você vai ler nesta mesma edição.
Conheça, ainda, o que é a inteligência cultural e como esse conceito tem movimentado o dia a dia das empresas em tempos de um mundo multicultural e multifacetado. As principais tendências do mundo da administração para 2025, a importância da humanização da saúde e o que é liderança antifrágil e seus benefícios você também encontra a seguir.
Leon Santos, editor-chefe da Revista Brasileira de Administração (RBA)
