O número de Inteligências Artificiais (IAs) está em uma crescente progressiva, a empresa de pesquisa norte-americana, Grand View Research, aponta que a ‘taxa de crescimento anual composta’ (CAGR) vai aumentar 35,9% até 2030. O índice é utilizado para calcular a taxa de crescimento média de um investimento, considerando a variação de valores ao longo desse período.
Essas ferramentas são criadas com diversas funções e objetivos, capazes de otimizar processos, gerar imagens e resolver problemas.
De maneira geral, as IAs são classificadas por sua capacidade, sendo divididas em três tipos principais: ‘inteligência artificial limitada’; ‘inteligência artificial geral’ e ‘superinteligência artificial’. É necessário entender os objetivos, os pontos fortes e o que cada tecnologia propõe, para usá-las de forma efetiva.
Inteligência Artificial Limitada (ANI) – é a mais comum, utilizada de forma ampla. Realiza tarefas específicas com base em um código programado por seres humanos e está presente em assistentes virtuais e algoritmos de busca.
Inteligência Artificial Geral (AGI) – é onde a IA consegue aprender e se adaptar com os comandos, além de incorporar comportamentos. É parecido com a inteligência humana e possui aspectos mais avançados de IA.
Superinteligência Artificial (ASI) – é baseada na teoria de uma tecnologia que supera a inteligência humana em todas as áreas, bastante presente nas ficções científicas.
IA nos Estudos
Uma das categorias da IA é o Chatbot, um programa que simula um bate-papo por texto ou áudio; dentro desse método estão alguns softwares como ChatGPT, DeepSeek, Gemini e Copilot. Esse formato utiliza a IA generativa para criar imagens, slides, resumos e outros produtos.
O DeepSeek, criado pelo chinês Liang Wenfeng, é capaz de gerar textos para resumos, apresentações e até formatar trabalhos, de acordo com uma linha de raciocínio baseada em pesquisas do próprio bot. Nele é possível obter explicações de termos e assuntos; montar cronogramas de estudos; estruturar trabalhos acadêmicos; sugerir conteúdos e referências bibliográficas — tudo isso sem precisar de muitos comandos ou envio de material.
Com o Gemini, do Google, é necessário um trabalho mais apurado, ou seja, mais descrições e instruções (prompts) para a total compreensão do programa, e a devolução de textos, resumos e brainstorming mais completos. Ele ainda incentiva o uso complementar da ferramenta, ao direcionar o usuário para outros aplicativos quando não é capaz de cumprir com o que foi pedido.
Já o Copilot, da Microsoft, tem como ponto forte ser voltado para áreas de ciências exatas, como matemática, física e química. Ele trabalha desde fórmulas até explicações com o passo a passo do cálculo, necessário para resolver questões.
Por fim aparece o ChatGPT, da empresa OpenAI, um dos primeiros chatbots a ser popularizado. Suas vantagens envolvem funções como a análise de documentos em PDF, resumos ou sínteses de conteúdos; citação de tópicos, além de ser elogiado pelo uso do chat para programação de softwares.
Essas IAs são exemplos de recursos que podem fornecer ajuda, eficaz, para estudos, planejamentos, gestão de projetos e muito mais. É importante lembrar que o uso desses dispositivos precisa andar lado a lado com a pesquisa manual, para certificar que as informações estão corretas.
Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.
Assessoria de Comunicação CFA