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Entenda o que diferencia o Cross Functional de outros conceitos de equipes 

Por Rodrigo Miranda 

No atual e competitivo mercado de trabalho, a busca por soluções, inovações, novos talentos e habilidades é uma constante. Por isso, os líderes e gestores se movimentam à procura de ideias e possibilidades para aumentar o potencial das equipes e alcançar melhores resultados. 

É aí que entra em cena o conceito de equipe Cross Functional, também conhecidas como ‘equipes multifuncionais’ ou Team Cross Functional. Os três termos se referem a um grupo de profissionais que reúne talentos de diferentes áreas, setores ou funções dentro de uma organização para atingir um objetivo em comum. 

Por meio da modalidade é possível identificar gargalos, propor soluções inovadoras e implementar melhorias de forma ágil. Além disso, a cultura da inovação é fortalecida quando profissionais de diversas origens trabalham juntos, e a diversidade de perspectivas incentiva a criatividade e a experimentação, trazendo avanços inovadores em produtos, serviços e modelos de negócios. 

Para o diretor das Faculdades de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal Fluminense (UFF), Martius Vicente Rodriguez, a mão de obra qualificada se dará, cada vez mais, por meio de tais conexões que esses profissionais serão capazes de produzir e manter com os demais membros da equipe. A prática faz evidenciar uma competência até então pouco demandada para os especialistas: a capacidade de conexão e empatia com os demais colegas. 

“Dois aspectos importantes, mas pouco falados nesse contexto, são a conexão e a empatia — competências que se tornam relevantes ao novo cenário, na medida em que promovem conexão entre as diversas áreas de conhecimento. Ou seja, além da necessidade de o profissional ser muito bom na sua área de conhecimento e atuação, ele precisará saber como se conectar e trazer o máximo de sinergia para o grupo como um todo”, avalia Rodriguez. 

Vantagens 

A estratégia por trás da formação de equipes Cross Functional está alinhada com empreendimentos que buscam longevidade e sustentabilidade das operações ao longo da cadeia de valor produtivo. Também buscam a mudança de paradigma advinda do Environmental, Social and Governance (ESG) e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU) até 2030. 

Para Bárbara Medeiros, administradora e professora de ‘Gestão de Talentos’ no IBMEC-DF, trabalhar com o Team Cross Functional não é apenas uma tendência para as organizações atualmente — é uma necessidade rumo ao avanço de uma sociedade mais igualitária e desenvolvida. 

“Os trabalhadores em times multifuncionais podem ser muito mais estimulados, potencializados e valorizados, tendo em vista a diversidade dos talentos e a aprendizagem contínua como uma mentalidade organizacional. E isso vale para todas as formas organizacionais, desde startups até multinacionais”, diz Bárbara. 

Leia o restante dessa matéria na RBA 156.